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14 de ago. de 2011

Múmias descobertas em igreja de Minas Gerais intrigam a população

Um mistério imerso na bruma do tempo intriga moradores de Itacambira, cidade a 450 km de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Na década de 1950, o rompimento do piso de madeira de uma igreja centenária, no coração da cidade, revelou a existência de um porão onde foi encontrada mais de uma centena de corpos mumificados de homens, mulheres e crianças.
Cuidadosamente arrumados em pilhas, eles não foram decompostos por completo. Todos tinham parte da pele e fios de cabelo preservados, além de restos de roupas. Ninguém na cidade, nem os moradores mais velhos, sabia, ou ouvira de antepassados, uma explicação para o estranho achado. Até hoje, o enigma permanece sem resposta.
Durante anos, historiadores, pesquisadores, estudantes e habitantes da própria cidade e de regiões vizinhas "investigaram" tanto as múmias, que acabaram por danificar as peças. O que sobrou continua sob o assoalho da igreja, mas como um amontoado de ossos humanos soltos, incluindo mais de cem crânios.
Segundo o secretário de Cultura de Itacambira, Antônio Neto da Silva, restam, hoje, somente três múmias em bom estado de conservação. Elas estão em um laboratório da Fiocuz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro.
A prefeitura de Itacambira quer agora resgatar a história. Em outubro de 2010, enviou um projeto ao FEC (Fundo Estadual de Cultura). O objetivo é conseguir apoio para construir a Casa de Cultura de Itacambira. O espaço também funcionaria como um museu e contaria com uma redoma de vidro, onde seriam colocadas as três múmias que estão no estado vizinho. Outra ideia é restaurar e reconstituir os esqueletos desarticulados.
O secretário Silva diz que ainda precisa conseguir apoio financeiro para a construção do espaço cultural, mas acredita que o projeto tem potencial para alavancar o turismo na pacata cidade.
Origem das múmias
Atualmente, os três corpos que permanecem nas condições em que foram encontrados fazem parte do acervo do laboratório de paleoparasitologia da Fiocruz. O conjunto é composto pela parte inferior do corpo de um homem, o cadáver parcialmente conservado de uma mulher e o de uma criança, sem parte do crânio. Todos são mantidos em temperatura ambiente.
A Fiocruz investigou a origem dos corpos e adotou como hipótese mais plausível a de que se trata de cadáveres preservados pelo clima local, extremamente seco, e que provavelmente datam do século XVIII.
Na avaliação do paleoantropólogo e espeleólogo Leonardo Campos, que acompanhou os trabalhos da instituição fluminense e também estudou as múmias de Itacambira, os corpos seriam de garimpeiros.

- Alguns crânios chegavam a apresentar, em marcas induvidosas, sinais de cortes e fraturas provocados por picaretas e outros instrumentos, por ocasião dos trabalhos de remoção.
Campos explica que era costume enterrar mortos em frente ou ao lado da igreja principal. Ele lembra que Itacambira foi palco da chamada “Guerra dos Papudos” – combate entre bandeirantes à cata de ouro, diamantes e outras pedras preciosas. O paleoantropólogo acredita que os corpos dos derrotados no conflito foram os primeiros "hóspedes" da igreja, a partir do ano de 1700. O lugar teria sido usado, por um determinado período do século XVIII, como cemitério da cidade.
Os pesquisadores da Fiocruz informaram que consideram a proposta de transferir as múmias para Itacambira viável, desde que a prefeitura disponha de um local adequado para receber e preservar as relíquias.
Fonte:OTempo

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