Vereadora cobra explicações sobre o possível fechamento da Puc
A reunião desta terça-feira, 07 de fevereiro na Câmara Municipal de Arcos colocou em discussão a possibilidade da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Puc Minas - encerrar seus trabalhos em Arcos no ano de 2015. O assunto foi introduzido pela vereadora Maria Marlene (PP), no qual, declarou não possuir nenhum documento oficial sobre o fato, mas pedia a união entre os vereadores, juntamente com o executivo para que uma audiência fosse marcada com o Reitor, em Belo Horizonte, para discutirem esta questão.
Maria Marlene demonstrou preocupação com o fato, ao mencionar o papel relevante que a instituição assume na cidade: “Vemos a potência e a importância da Puc pra cidade na região Centro Oeste, através dos projetos de extensão onde as pessoas prestam depoimentos fantásticos sobre reintegração,” (ela cita o atual projeto “Laços que Transformam” no qual, passou a ser um importante auxílio pra cidade).
Segundo a vereadora, há muitos estudantes buscando fora da cidade opções de cursos de pós-graduação, enquanto poderiam encontrá-los no campus de Arcos. Ela ressalta: “A gente sente que a Puc está distanciando . Me entristeço porque não podemos ficar quietos diante desta notícia.Temos que buscar soluções, realizar reuniões.” E ainda questiona: “Será que não existe demanda de cursos de pós-graduação já que temos um campus imponente?”
Em outra oportunidade, a vereadora conta que o pró-reitor Jorge Sundermann apresentou à ela dificuldades para a criação de novos cursos na instituição, como a existência de novos laboratórios. Em reposta, Maria Marlene acrescentou: “Nós vereadores sugerimos laboratórios multifuncionais e colocamos à disposição da Puc, para irmos às empresas da região e ver se conseguíamos esses laboratórios multifuncionais, porém, não houve resposta da pró-reitoria.”
O vereador Pedro César (PMN) acrescentou outra opção de laboratório: “Gostaria também de lembrá-los que a Puc ganhou patrimônio da Fundação Laura Andrade situada em Calciolândia” Segundo o vereador, a doação poderia ser aproveitada para trabalhar as práticas de um curso de Medicina Veterinária, onde contaria com o patrimônio doado, e ofereceria à Puc as aulas realizadas na fazenda Calciolândia e outras fazendas da região. Ele ainda complementa: “Investimos naquele prédio um milhão e 800 mil reais, fora o valor do terreno por um comodato de 25 anos. Sacrificamos um mandato,” (ele se refere ao ano de 97/2000 em que atuou como secretário de administração do município) “deixamos de fazer inúmeras obras. Mas optamos por aquilo que seria melhor para a cidade e região, e agora vemos se desfazer aos poucos.” Exclama.
Para os vereadores a situação da instituição tem solução, desde que ela invista em novos cursos onde possa contar com os laboratórios fornecidos pela doação do Instituto Laura Andrade e por meio de parcerias com empresas da região.
“Podemos salvar a situação e recuperar a satisfação de sermos considerados, por alguns anos, Cidade Universitária.” Ele ainda defende o lado da população ao falar sobre os impostos: “Todo dinheiro investido naquele prédio é dinheiro da contribuição dos impostos dos nossos cidadãos, portanto, não podemos ficar calados diante desta situação.” Conclui.
PUC MINAS SE PRONUNCIA
A Assessoria de Comunicação da Puc Minas Arcos informou que ainda não há uma definição clara sobre as decisões que envolvem o futuro da Puc Minas em Arcos. O que se tem desenvolvido pela Universidade é uma série de avaliações e análises em diversos pontos, como por exemplo, a suspensão da temporada de vestibular e o aumento da vinda de novos cursos. Qualquer decisão a ser tomada passa pelo Conselho da Universidade, órgão superior da instituição que funciona de maneira semelhante a um Legislativo.
De acordo com o assessor de comunicação Daniel Martins, o conselho avaliará as propostas do campus do interior, como as da Puc Minas em Arcos a partir de março/abril. Ele enfatiza que tudo o que for dito durante este período é especulação. E informou que a gestão de 2012 iniciou esta semana e com ela, as primeiras necessidades do campus, como regularização de matrículas e a transferência de proprietários da cantina.
Em relação às propostas colocadas pelos vereadores sobre o envolvimento com as empresas locais para aquisição de laboratórios funcionais e a utilização do patrimônio doado pela Instituição Laura Andrade, também serão avaliados pelo Conselho da Universidade, ou seja, somente a partir de março ou abril estas propostas que envolvem fatores econômicos e demográficos poderão ser avaliadas.
Fonte: portalarcos/Jaime pedrosa
Maria Marlene demonstrou preocupação com o fato, ao mencionar o papel relevante que a instituição assume na cidade: “Vemos a potência e a importância da Puc pra cidade na região Centro Oeste, através dos projetos de extensão onde as pessoas prestam depoimentos fantásticos sobre reintegração,” (ela cita o atual projeto “Laços que Transformam” no qual, passou a ser um importante auxílio pra cidade).
Segundo a vereadora, há muitos estudantes buscando fora da cidade opções de cursos de pós-graduação, enquanto poderiam encontrá-los no campus de Arcos. Ela ressalta: “A gente sente que a Puc está distanciando . Me entristeço porque não podemos ficar quietos diante desta notícia.Temos que buscar soluções, realizar reuniões.” E ainda questiona: “Será que não existe demanda de cursos de pós-graduação já que temos um campus imponente?”
Em outra oportunidade, a vereadora conta que o pró-reitor Jorge Sundermann apresentou à ela dificuldades para a criação de novos cursos na instituição, como a existência de novos laboratórios. Em reposta, Maria Marlene acrescentou: “Nós vereadores sugerimos laboratórios multifuncionais e colocamos à disposição da Puc, para irmos às empresas da região e ver se conseguíamos esses laboratórios multifuncionais, porém, não houve resposta da pró-reitoria.”
O vereador Pedro César (PMN) acrescentou outra opção de laboratório: “Gostaria também de lembrá-los que a Puc ganhou patrimônio da Fundação Laura Andrade situada em Calciolândia” Segundo o vereador, a doação poderia ser aproveitada para trabalhar as práticas de um curso de Medicina Veterinária, onde contaria com o patrimônio doado, e ofereceria à Puc as aulas realizadas na fazenda Calciolândia e outras fazendas da região. Ele ainda complementa: “Investimos naquele prédio um milhão e 800 mil reais, fora o valor do terreno por um comodato de 25 anos. Sacrificamos um mandato,” (ele se refere ao ano de 97/2000 em que atuou como secretário de administração do município) “deixamos de fazer inúmeras obras. Mas optamos por aquilo que seria melhor para a cidade e região, e agora vemos se desfazer aos poucos.” Exclama.
Para os vereadores a situação da instituição tem solução, desde que ela invista em novos cursos onde possa contar com os laboratórios fornecidos pela doação do Instituto Laura Andrade e por meio de parcerias com empresas da região.
“Podemos salvar a situação e recuperar a satisfação de sermos considerados, por alguns anos, Cidade Universitária.” Ele ainda defende o lado da população ao falar sobre os impostos: “Todo dinheiro investido naquele prédio é dinheiro da contribuição dos impostos dos nossos cidadãos, portanto, não podemos ficar calados diante desta situação.” Conclui.
PUC MINAS SE PRONUNCIA
A Assessoria de Comunicação da Puc Minas Arcos informou que ainda não há uma definição clara sobre as decisões que envolvem o futuro da Puc Minas em Arcos. O que se tem desenvolvido pela Universidade é uma série de avaliações e análises em diversos pontos, como por exemplo, a suspensão da temporada de vestibular e o aumento da vinda de novos cursos. Qualquer decisão a ser tomada passa pelo Conselho da Universidade, órgão superior da instituição que funciona de maneira semelhante a um Legislativo.
De acordo com o assessor de comunicação Daniel Martins, o conselho avaliará as propostas do campus do interior, como as da Puc Minas em Arcos a partir de março/abril. Ele enfatiza que tudo o que for dito durante este período é especulação. E informou que a gestão de 2012 iniciou esta semana e com ela, as primeiras necessidades do campus, como regularização de matrículas e a transferência de proprietários da cantina.
Em relação às propostas colocadas pelos vereadores sobre o envolvimento com as empresas locais para aquisição de laboratórios funcionais e a utilização do patrimônio doado pela Instituição Laura Andrade, também serão avaliados pelo Conselho da Universidade, ou seja, somente a partir de março ou abril estas propostas que envolvem fatores econômicos e demográficos poderão ser avaliadas.
Fonte: portalarcos/Jaime pedrosa
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